Observo o fumo da vela recém apagada.
A fumaça subindo devagar,
desviada por sutis correntes de ar.
Meu pensamento voa por entre lembranças.
Bons momentos e momentos de dor.
Quando você estava junto.
Ao meu lado.
Por estas lembranças
hoje uso antigos poderes
de encantamentos esquecidos
há muitas e muitas gerações.
A vela, parte de ritual antigo,
tem o poder de mandar-lhe meu apelo:
Lembra como eu lembrei!
E vem meu amor, vem!
Alvaro 2005
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