Sonhei um dia
Em hora tardia
Que, em campo de trigo,
O sol busca abrigo.
Seu rosto encondia
E, em rubra luz,
Anunciava a noite.
Oh! Quem é que vem do poente?
Em delírio delinquente,
Vi Deusa deslumbrante
De beleza estonteante.
Juntos, Sol e Lua por um instante,
Se perdem em beijos ardentes.
Você e eu em paixão delirante,
Em abraços indecentes
Em busca de crescentes
Insistentes
Dementes
Prazeres inconscientes.
Lentamente
o Sol, imponente,
Deixa a Lua em lagrimas somente.
A Noite virá e ela apenas lamentará
Não ser como os amantes
Que agora vê galantes
triunfantes
Tal qual infantes.
Se amando a espera da Aurora
Quando Sol novamente mostrará sua face
Oferecendo novo enlace
Aguardando que sua amada
Agora reanimada
Num instante o abrace.
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